A pandemia acelerou uma tendência que já vinha se consolidando: a venda de produtos e serviços pela internet.

A pandemia acelerou uma tendência que já vinha se consolidando: a venda de produtos e serviços pela internet. De acordo com a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2022, divulgada pelo IBGE, o número de empresas brasileiras que comercializam pela internet cresceu 79,2% entre 2019 e 2022, saltando de 1,9 mil para 3,4 mil.

O que impulsionou esse crescimento?

Diversos fatores contribuíram para esse cenário: 

  • Pandemia da Covid-19: As medidas de isolamento social e o fechamento do comércio físico impulsionaram os consumidores a buscarem alternativas online para realizar suas compras.
  • Aumento da penetração da internet no Brasil: Cada vez mais brasileiros têm acesso à internet, o que facilita a realização de compras online.
  • Facilidade de uso das plataformas de e-commerce: As plataformas de e-commerce se tornaram mais intuitivas e seguras, facilitando a experiência de compra dos consumidores.
  • Aumento da variedade de produtos e serviços disponíveis online: A oferta de produtos e serviços disponíveis online se diversificou, atendendo a diferentes necessidades e preferências dos consumidores.

Quais setores mais adotaram o e-commerce?

Os setores que mais adotaram o e-commerce foram:

  • Informática, comunicação e artigos de uso doméstico: Apesar de ter sido o setor mais relevante em termos de número de empresas que vendem pela internet, também foi o que teve mais perda de participação desde o período pré-pandemia.
  • Material de construção: A venda de materiais de construção pela internet cresceu significativamente nos últimos anos, impulsionada pela busca por praticidade e econômica por parte dos consumidores.
  • Tecidos, vestuários, calçados e armarinho: O setor de moda também se adaptou ao novo cenário, com diversas marcas oferecendo seus produtos através de lojas virtuais.

E a receita do e-commerce?

O percentual de receita bruta do varejo relacionado às compras realizadas pela internet aumentou de 5,3%, em 2019, para 8,4%, em 2022. No entanto, houve uma leve redução de 0,7% em relação a 2021. Essa queda pode ser explicada pela reabertura do comércio físico e a consequente migração de parte das vendas para o ambiente físico.

O futuro do e-commerce

Apesar da leve desaceleração em 2022, o futuro do e-commerce no Brasil é promissor. Sendo assim, a tendência é que o comércio eletrônico continue crescendo nos próximos anos, impulsionado por fatores como:

  • Popularização do mobile commerce: As compras realizadas por dispositivos móveis, como smartphones e tablets, devem continuar crescendo.
  • Personalização da experiência de compra: As empresas estão investindo em tecnologias que permitem personalizar a experiência de compra de cada cliente, o que aumenta a fidelização e o ticket médio.
  • Pagamento digital: A expansão dos meios de pagamento digitais, como carteiras digitais e PIX, facilita as compras online.
  • Logística eficiente: A melhoria da logística, com prazos de entrega mais curtos e custos menores, é fundamento para o sucesso do e-commerce.

Portanto, o crescimento do e-commerce no Brasil é um reflexo das mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. As empresas que desejam se manter competitivas no mercado precisam investir em suas lojas virtuais e oferecer uma experiência de compra cada vez mais completa e personalizada.

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