Apesar da pandemia da Covid-19 ter feito as vendas de muitas empresas despencarem, pesquisas divulgadas recentemente mostram que o comércio cresceu após dois meses de queda por causa do coronavírus e o isolamento social. De acordo com a Receita Federal, houve um crescimento no volume de vendas no mês de junho em todas as regiões brasileiras, no qual atingiu o maior patamar do ano, tanto em valor como em quantidades de notas emitidas, com aumento de 15,6% em relação a maio, e 10,3% superior a junho de 2019. Os dados do Boletim Impactos da Covid-19 mostrou uma média diária em vendas com Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) no mês passado de R$23,9 bilhões.  Segundo o boletim, o comércio eletrônico está contribuindo muito para o desempenho positivo das vendas. A tendência de elevação das vendas pela internet se intensificou a partir de março, com um crescimento de 9,3%. Em abril, o aumento foi de 3,3%, em maio foi de 15,5%, e em junho de 19,2%. Comparado com o mesmo mês de 2019, a média diária de vendas apuradas em 2020 cresceu 20,6% em março, 17,5% em abril, 37,4% em maio e 73% em junho.

Pesquisa IBGE

Uma pesquisa divulgada pelo IBGE, em maio, na comparação com abril deste ano, oito segmentos apresentaram taxas positivas: tecidos, vestuário e calçados (100,6%), móveis e eletrodomésticos (47,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (45,2%) e livros, jornais, revistas e papelarias (18,5%). Também tiveram alta os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (16,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,3%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,1%); e, por último, combustíveis e lubrificantes (5,9%).]]>

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